sábado, 19 de março de 2011

A Morte


- Cautelosa e invicta, chega sem avisar aos críticos de sua mobilidade.
Não tem preceitos de justiça, mas de chegada á hora de um fim qualquer.
É serena e objetiva, sem acumolos de cansaço.
Tem em seu abraço, á nostalgia de tudo ou nada vivido, nos tirando de uma passagem para o descanso eterno.
Tão oposta da vida, que nos prende em rotinas intermináveis e frustrações.
Que nos cega á espantosa  maneira que prosseguimos.
Nos iludindo, que são só tais objetivos que temos em cumprir, principalmente nos fazendo mentir á nós mesmo, que precisamos de alguém para estabilizar os sentimentos e poder prosseguir além do horizonte.
Sem deixar que pensamos em algo muito além de viver.
Onde acabamos criando um temor, ao pensar em ver, á escuridão fechar nossos olhos .
Mas o fim, liberta-nos dos males das vivências, de todos os modos,  fazendo o subconsciente nos mostrar o além, já que todo o fim tem um começo e todo começo tem um fim.
Então move-se em descanso eterno, o fim de todos os problemas, das duvidas e conflitos emocionais racionados ao desespero. E assim a paz paíra sobre a alma ou á leva ao abismo do sobrenatural.
No entanto, quem descobrir realmente com o que se faz a lógica da morte, jamais voltará em vida...