domingo, 1 de maio de 2011

Inconstante chuva !!


Caindo sobre moinhos, desaba sobre a terra, em qualquer densidade, não se prendendo á destinações. Vem ao seu ver, com um toque de barulho, que inspira ao fascínio do conforto da alma. Cai em si então, um motivo de reflexão, uma vontade de cogitação, do pensar em uma vida ou futuro em questão. 
Olhando pela janela, percebe-se que tudo lá fora, parece embaçado sem vida de demonstração, como se toda a rotina e a vida social não existissem para a preocupação, se tornando algo bom para o consciente e a razão.
 Destruição moral é mais do que um motivo para a falta de disposição ao agito. Mas a divina chuva, nos permite á libertação de especulações, guia nos ao pensar em vida, conforta o desejo de solidão e mostra o brilho em meio á tempestade, não nos matando em percepções, somente nos falando por meio de trovões, que tudo não passa de previsões.
Ó inconstante chuva, que permeia sobre meu ideal, a vontade do descanso moral, em questão ao anormal. Chuva que vai e vem, que inibe á ignorância, que encharca as emoções ocultas da vontade de viver, não escondendo o inconsolável princípio da alma, que molha-me ao se expor á ti, me fazendo sentir que estou vivo novamente, para enfrentar a realidade de um mundo já perdido ao acaso. E assim, nada á substitui, sendo a única que lava os clamores de decepções, se tornando, uma lógica de vida e um momento de espera ..!

Nenhum comentário:

Postar um comentário